A preocupação com o ritmo mais lento da atividade econômica contribuiu para esfriar o ânimo da bolsa na segunda semana de abril.
Depois da frustração com os dados de vendas do varejo, que caíram em fevereiro, as instituições financeiras começam a revisar suas projeções para o PIB do primeiro trimestre.
Por causa do consumo fraco no Brasil, as ações dos varejistas tiveram uma queda considerável, e a bolsa já não encontra tanto entusiasmo para buscar novas máximas.
Na segunda semana de abril, o ibovespa fechou em queda, abaixo dos 85 mil pontos, já o dólar subiu mais de 1%.
O que limita o desânimo no mercado é o fato de que os juros continuam baixos no país e os investidores acreditam que esse cenário deve continuar por mais tempo. Os dados da inflação também ajudam na situação e têm surpreendido a cada mês. O IPCA de março teve alta de apenas 0,09%, ainda menor do que a expectativa de 0,12%. Na terceira semana de abril, o IPCA do quarto mês do ano deve mostrar ainda um comportamento benigno dos preços. O indicador deve ser divulgado na sexta-feira (20).
Com informações do Valor
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